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Suplementação alimentar é aliada da saúde e desempenho de cavalos atletas, afirma especialista

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A busca por maior força, resistência e desempenho leva criadores a adotarem estratégias nutricionais específicas para cavalos atletas, seja em esportes, exposições ou atividades de trabalho. Entre essas estratégias, a suplementação alimentar se destaca como ferramenta eficaz, que não apenas melhora a performance, mas também contribui para saúde, longevidade e recuperação muscular.

Segundo a zootecnista Paula Kawakami, coordenadora de produtos para grandes animais da Syntec:

“Quando o animal é exigido ao máximo, suas necessidades nutricionais aumentam, principalmente em proteínas, vitaminas, minerais, eletrólitos e energia de rápida absorção.”

Nutrição evolui com foco em biodisponibilidade e absorção

A nutrição equina tem avançado rapidamente, com produtos de alta biodisponibilidade e fórmulas específicas para diferentes exigências de cada animal. Essa evolução acompanha o crescimento do setor equestre, que movimenta cerca de R$ 30 bilhões por ano, de acordo com pesquisa da Universidade de São Paulo, abrangendo esportes, lazer, exposições, cuidados veterinários e genética.

A alimentação básica muitas vezes não supre todas as demandas de cavalos submetidos a treinos intensos e competições frequentes, reforçando a importância da suplementação adequada.

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Suplementação direcionada para força, resistência e recuperação

A especialista destaca que a escolha do suplemento deve considerar fase de vida, tipo de exercício e objetivo do animal:

  • Força e massa muscular: produtos ricos em aminoácidos essenciais;
  • Resistência e recuperação pós-exercício: antioxidantes como vitamina E e selênio, eletrólitos e fontes energéticas de rápida digestão;
  • Saúde articular: suplementos que previnem lesões em modalidades de impacto, como saltos, rédeas e tambor.

“Durante atividades intensas, o animal perde sais minerais pelo suor. A reposição correta previne fadiga precoce, câimbras e desequilíbrios eletrolíticos”, explica Paula.

Importância da orientação profissional

O uso de suplementos deve ser sempre acompanhado por profissionais, considerando fatores como estado corporal, idade, intensidade do treino e condições climáticas. O excesso ou desequilíbrio pode trazer efeitos indesejados, tornando a individualização do protocolo de suplementação essencial.

“Aliados a uma dieta balanceada e manejo adequado, os suplementos são indispensáveis para quem busca excelência no desempenho e na saúde dos equinos”, reforça Kawakami.

Produtos voltados à performance e recuperação

Entre as opções disponíveis no mercado, a Syntec oferece o Creatina 90 Syntec, suplemento à base de aminoácidos indicado para melhorar performance, aumentar massa muscular e auxiliar na recuperação de equinos atletas.

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O produto é recomendado para cavalos em treinamento intenso, competições ou que necessitem de suporte nutricional específico, contribuindo para saúde muscular, resistência física e rendimento durante exercícios prolongados.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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StoneX projeta alta na emissão de CBIOs com retomada do etanol e estabilidade do biodiesel

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A StoneX, empresa global de serviços financeiros e análise de mercado, divulgou novas projeções para o mercado de créditos de descarbonização (CBIOs), apontando um avanço gradual na geração desses títulos nos próximos anos. Segundo relatório da consultoria, o crescimento será impulsionado pela recuperação do consumo de etanol e pela continuidade do ritmo de produção de biodiesel no país.

Geração de CBIOs deve crescer 1,4% em 2025

A StoneX estima que a geração de CBIOs atinja 43 milhões de unidades em 2025, o que representa um aumento de 1,4% em relação a 2024. O crescimento modesto reflete uma expansão de 2,5% na demanda por biocombustíveis, liderada principalmente pelo biodiesel e pelo etanol de milho — segmentos com menor conversão em créditos de descarbonização.

Projeções para 2026 indicam aumento de 4,7%

Para 2026, a consultoria prevê que a geração potencial de CBIOs chegue a 45,1 milhões, um avanço de 4,7% sobre o volume estimado para 2025. Esse crescimento deve ser impulsionado por uma alta de 6,2% na demanda por etanol anidro e hidratado, além da manutenção da mistura B15 no biodiesel.

Segundo a analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Isabela Garcia, as perspectivas para o período são positivas:

“O mercado deve se beneficiar da recuperação do consumo de etanol e da manutenção do ritmo de crescimento do biodiesel. Ainda assim, fatores como a predominância do etanol de milho e o limite atual da mistura do biodiesel restringem um avanço mais expressivo na geração de CBIOs.”

A StoneX avalia que o crescimento poderia ser ainda maior caso o cenário inclua ampliação da produção de etanol de cana-de-açúcar e uma eventual adoção do B16, o que aumentaria o volume de biocombustíveis no mercado.

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Metas de descarbonização e ajustes regulatórios do RenovaBio

No campo regulatório, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) definiu a meta de descarbonização para 2025 em 40,39 milhões de CBIOs, uma redução de 5,1% em relação à proposta anterior de 2023, que previa 42,56 milhões.

Apesar da queda na meta global, as metas individuais das distribuidoras somam 49,4 milhões de créditos, pois a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) incorpora às novas metas o saldo não cumprido do ciclo anterior (10,7 milhões de CBIOs) e aplica abatimentos de 1,7 milhão de créditos para distribuidoras com contratos de longo prazo junto a produtores certificados.

Para 2026, o cronograma preliminar do RenovaBio indica uma meta inicial de 48,1 milhões de CBIOs, o que representa alta potencial de 19% em relação a 2025.

B3 aponta leve aumento na emissão de CBIOs em 2025

Dados da B3 mostram que, até outubro de 2025, foram depositados 35,79 milhões de CBIOs, um aumento de 1,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar do avanço, a consultoria observa sinais de desaceleração na emissão nos últimos meses, um comportamento considerado sazonal e comum no encerramento do ano.

“O mercado caminha para um equilíbrio entre oferta e demanda, com ajustes graduais que reduzem a volatilidade dos preços dos créditos. A tendência é de estabilidade em 2025 e avanço mais consistente a partir de 2026, caso o cenário produtivo se confirme”, conclui Isabela Garcia.

Perspectiva do setor

O cenário traçado pela StoneX reforça o papel do RenovaBio como política central de incentivo à descarbonização da matriz energética brasileira. Com a retomada gradual do consumo de etanol e a estabilidade do biodiesel, o mercado de CBIOs deve manter um ritmo de crescimento moderado, mas sustentado, nos próximos anos.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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